terça-feira, 29 de setembro de 2009

A máscara da vida.

Ela acorda às cinco da manhã todos os dias. Chama seu marido para o trabalho e seus filhos para a escola. Ela prepara o café de sua família como todos os dias. O marido lê o jornal em silencio e de vez em quando fala dos seus compromissos do dia e a esposa tenta absorver tudo aquilo pois seria a conversa dos dois à noite.
O marido se despede com um beijo na testa e a esposa apressa os filhos para a escola.
Quando todos já não estão mais em casa,a esposa se tranca no quarto para controlar suas mágoas. É a hora que a dor resolve lhe fazer uma visita. Ela sabe que não é feliz tendo uma vida que não sonhara. Nunca quis se casar e muito menos ser dona de casa. Nunca conseguiu ser como sua irmã que se casara e tivera 5 lindos filhos. Ela era o exemplo de uma família feliz. E a sua família jamais soube o significado desta palavra, felicidade.
Ela queria fugir de uma vida que a sufocava. Não conseguia fingir que amava seus filhos e tinha certeza que eles sentiam a sua indiferença, pois fazia algum tempo que eles não à procurava em noites de pesadelos.
A campainha toca, já são seus filhos de volta. Ela se extressa, não fez o almoço deles. Mas uma vez ter a paciência de levá-los em um restaurante e aguentar os birros deles. Será que um dia me livro disso?
Eles voltam. A esposa vai para a cozinha preparar o jantar. Sabia que seu marido ficaria bravo se não tivesse sua comida posta pontualmente às 7:30.
Como sempre, o marido chega do trabalho, pergunta como foi a escola para os filhos e como foi o dia para a mulher. Eles vão para a mesa e o jantar acorre como os outros tantos jantares. Nenhuma novidade, nenhuma alteração do cotidiano.
Ela leva os filhos para a cama e lhes conta a mesma historia que sua mãe lhe contava quanto criança.
A caminho do quarto ela se olha no espelho e vê uma mulher mal cuidadada e triste. Passa um filme na sua cabeça, como suportar uma vida que se repete a 10 anos? Como ser feliz onde o meio em que vive conspira o contrário?
Um clarão surge nas suas costas. É um aviso ou um caminho para a salvação? Ela não sabe, mas decide descobrir por conta própria...
Já era Tarde demais.

11 comentários:

Bruna Brasil disse...

Ela morreu? D: Enfim, gostei do texto. Me indentifiquei com ele, em certos aspectos. Eu morro de medo de não conseguir realizar todos os meus sonhos, e acabar casada com filhos e infeliz. Sei lá, sou egoísta em relação a minha vida. Quero ela só pra mim, e ponto. Viver o que eu quiser e fazer o que bem entender. Viver pra mim e nao para os outros.

Elisa Mucida disse...

Ela morreu?²

Gostei muito do texto e acho que sem mudanças, a vida seria infeliz mesmo, um saco.

Boa sorte la no blorkutando, beeijos e to seguindo o blog :D

Mylla disse...

o fim ficou em aberto... siga a sua imaginação! beijos ;**

Márcia disse...

nossa, adorei a história, perfeito

Bruna Brasil disse...

Tão gostoso entrar no seu blog, e ouvir McFly *-*

. disse...

O que foi que aconteceu com ela? hhahaha

Beijão menina!;***

Bia Pessoa disse...

...é tanta coisa a ser feita..que é inevitável não nos perdemos no caminho!!

Anônimo disse...

eu adoro seus textos :)

um beijo :*

Rafaela Cabral . disse...

segui aqui , muito lindo seu blog :D

Anônimo disse...

Gostei do texto! mais axei meio triste, sei lá!
beijos

Jerri Dias disse...

Bem legal o conto.
Gostei.
Tem uma certa mistura de narradores (pode ter, mas tem que separar eles) e a atual confusão entre MAS e MAIS, mas tá acima da média.

Parabéns.